St. Albans

Amigos nossos e não novos amigos! Caras conhecidas após tanto tempo. Aqui, no meio de Inglaterra, "uma pequena ilha portuguesa". Foi como um regresso a casa antecipado. Um cheirinho a casa e ao que nos espera.


Ao início, custou ouvir e falar português, depois de tanto tempo em modo "outras línguas". Parecia tudo um bocado forçado, e no meio das conversas, quer nós, quer a Catarina e o André, perguntávamos muitas vezes: "Como é que se diz isto em português?" de tão habituados que já estamos todos a pensar primeiro em inglês. Assim que encarrilámos, foi a todo o gás, sem parar na casa partida!

Os dias passavam devagarinho, ora com ameaças de chuva, ora com bom tempo a fazer lembrar o Verão. Se ao menos fosse assim quando andamos de bicicleta... Sem data marcada para a partida, fomo-nos deixando ficar, aproveitando um descanso merecido e mais longo do que o habitual. O André ainda estava de férias, e a Catarina de licença de parto. Ninguém tinha compromissos. Todos em modo domingueiro português.


Depois da língua, veio a comida. O André, tal como o Alexandre, gosta de cozinhar para a malta. E fez questão de fazer peixe, ao ouvir as nossas saudades! Como bom alentejano que é, fez a bela da açorda de bacalhau, e todos os dias até ao dia da partida havia comida portuguesa que até fazia vir a lágrima ao canto do olho, Gaspacho, sopinha quentinha, peixinho...
Nós já nem estranhámos a duração das refeições. O normal é estar tudo em modo relax  na palheta e quando olhamos para o relógio já são quase horas de preparar a próxima refeição!!! A Mariana, mesmo assim pequenina, fazia questão de comer à mesa connosco. Ou então só estar ali a ouvir a conversa! Encostada e recostada nas maminhas da mãe.


Fomos ao mercado comprar os ingredientes para todas as refeições que já estavam planeadas para o fim de semana! Ao supermercado comprar o que não se pode comprar no mercado. Estávamos lá para os visitar a eles, estar com eles, mas mesmo assim eles quiseram mostra-nos as redondezas! O percurso que fazem de bicicleta para o trabalho, o mercado, os jardins, o convento, o pub, os cantinhos todos à casa!
Ajudaram-nos a fazer a foto não oficial dos onze mil, com a participação especial da Mariana e do master Shiffu.

No último dia, tivemos mais um a juntar-se à festa. Queríamos visitar mais um tuga da nossa infância, o Paulo. Mas por causa do trabalho, a melhor solução foi ele vir ter connosco. E assim a Catarina e o André abriram as portas  e ao serão éramos muitos! Risota para todo o lado e copos de vinho a brindar. Será que estamos mesmo na Inglaterra da "private property"?


Fizemos fotos para recordar. Just in case...
A jogatana do Catan, porque toda a gente queria fazer o gosto ao dedo, durou até estarmos todos a piscar de sono.
Sem grandes choramingues e melanços, foram uns dias impecáveis, BESTIAIS, fabulásticos com os nossos dearests amigos tugas!



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