Choveu durante toda a noite. Sem parar.
Tentámos secar a tenda antes de a enfiar de novo no saco, mas sem muito sucesso. Ao nosso lado, a estrada que anda ao contrário, o trânsito que teima em tentar levantar voo. Isto tudo e a chuva que não parava, auspiciava mais um belo dia de cicloturismo na Inglaterra!
O que dizer? Todo o dia sob a chuva. Não existe muito interesse em pedalar assim, mas não podemos ficar à espera do bom tempo para seguir em frente. Estamos na ilha da chuva e como tal, temos que nos adaptar ao típico "english weather".
As colinas que nos poderiam animar mais um pouco e alegrar a paisagem, andavam escondidas atrás de chuva e das nuvens cinzentas.
Abençoado livro audível, para não adormecer na estrada!
Tentámos secar a tenda antes de a enfiar de novo no saco, mas sem muito sucesso. Ao nosso lado, a estrada que anda ao contrário, o trânsito que teima em tentar levantar voo. Isto tudo e a chuva que não parava, auspiciava mais um belo dia de cicloturismo na Inglaterra!
O que dizer? Todo o dia sob a chuva. Não existe muito interesse em pedalar assim, mas não podemos ficar à espera do bom tempo para seguir em frente. Estamos na ilha da chuva e como tal, temos que nos adaptar ao típico "english weather".
As colinas que nos poderiam animar mais um pouco e alegrar a paisagem, andavam escondidas atrás de chuva e das nuvens cinzentas.
Abençoado livro audível, para não adormecer na estrada!
Nestes dias de chuva, nem pensar em tentar cozinhar. Procuramos um supermercado e comemos comida fria e que não precise de ser cozinhada. Mas aqui, tudo vêm embalado em plástico e desmoralizamos ainda mais. É o capitalismo alimentar no seu expoente máximo europeu!
Mas temos que seguir em frente, se queremos voltar para casa de bicicleta.
No final do dia, um arco-íris a lembrar que a chuva não é dilúvio. Que amanhã, é outro dia e não choverá para sempre.
Já nem tentamos encontrar campos agrícolas. Temos que ser mais atrevidos e agressivos na nossa busca de pernoita seca.
Um parque natural. Com lagos, patinhos, trilhos, pessoal à pesca e malta a passear os cães ou a fazer jogging. Demos umas voltas por ali, em busca de cantos abrigados das vistas e da chuva. O parque é atravessado pela linha do comboio e na nossa exploração, lá carregámos as biclas para trás e para a frente sobre a linha. O sol já se escondeu, e ainda sem sítio onde montar a casa.
Vamos mas é comer. Nas mesas exteriores ao edifício central do parque, cozinhámos às escuras.
Com a noite cerrada, empurrámos as biclas para o parque das crianças, e sob um enorme castelo, com rampas e corrimões de corda, entre os pilares, montámos a tenda.
Uns gritos no meio do escuro avisam-nos que temos companhia, um grupo de adolescentes que vinha em busca de divertimento nocturno no parque infantil. Nós só queríamos descansar e abençoada chuva que os afugentou e nos deixou de novo tranquilos. Mas não só os afugentou como começou a escorrer pelo meio das ripas de madeira do chão e a pôr em risco o nosso repouso seco. Esperámos para ver qual era o recanto com menos água e transportámos a tenda pelo meio dos pilares até lá.
Uma noite molhada a juntar à colecção...
...há um ano atrás: Costa de Lavos - Assanha da Paz
1 comentário:
Nomadiclas,
Acabo de descobrir o vosso blog e a vossa aventura. E apesar de estar no trabalho, já avisei o chefe que vou estar o resto da tarde ocupado :)
Os vossos textos são de leitura fácil mas de um grau de viciação enorme...as fotos são fantásticas!
Resta-me desejar-vos as maiores felicidades e o melhor da vossa viagem ainda esteja para acontecer.
Se Braga fizer parte do vosso itinerário, podem contar com a minha ajuda.
Abraço,
Maia
Enviar um comentário