Le Grand Heugueville – Le Haute Guette

Ao voltar ao selim, os nossos pensamentos estão em como será o dia de hoje. Com muita chuva, apenas alguma, borrifadas de vento molhado na cara, granizo, chuva intensa, ou apenas gotas grossas. Que vai chover, já nós apercebemos. O caminho é para o sul e isso acalenta a esperança de tempo mais enxuto.


É domingo. Um acrescento à paz e sossego das estradas da Normandia. Voltámos à estratégia dos nomes das terreolas escritas no papel, como mapa. Mas se calhar até seria interessante enredar por estradas secundárias. Mas não hoje. Queremos o caminho mais rápido e directo para sair desta chuva.

O vento presenteou-nos com uma aberta durante a hora do almoço. Com o parque de estacionamento do supermercado vazio e um sol forte a encher-nos de vida, estendemos tudo e mais alguma coisa ao sol, por cima dos carrinhos das compras. Roupa, botas, lona e tenda, panos e trapos.


Com mais ou menos estradas inclinadas, lá fomos avançando para sul. O mar voltou a aparecer no horizonte. Quando chegámos a uma cidade maiorzita, decidimos  ficar por ali, para poder averiguar se vale a pena comprar ou não melhor equipamento para a chuva e Inverno futuro. Pelo menos um novo conta-quilómetros para a bicicleta do Alexandre, que o dele já pifou. Assim como a sua corneta buzinadora, que foi vencida pela ferrugem de tantos meses de chuva.
Encontrámos um padeiro aberto ao domingo. Fomos logo abastecer-nos de umas baguetes.


Entrámos no parque industrial. Ficámos entre um armazém e uma encosta, debaixo de umas escadas. Um abrigo satisfatório, para o tempo austero que nos rodeia.


...há um ano atrás: Quirima

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