Modica

O amanhecer molhado, cheio de chuva forte e ventania lá fora na nossa janelinha do quarto com vista panorâmica sobre esta belíssima cidade.
Deixámo-nos ficar por casa a ver o emocionante primeiro episódio do Walking Dead, a comer o cereais com leite e perto das 11h tocam à campainha. Era o Enzo, que com tanta chuva não podia trabalhar e por isso regressou a casa. Avisou-nos de que quando chovia muito, como hoje, do tecto caía água.
Antes de sairmos para um passeio à chuva, todos equipados com impermeáveis, deixámos também a cama protegida com a lona, não fosse o tecto desabar..
A primeira paragem. Chocolate modicano, com mil e um sabores, mas no fim sempre o com peperoncino (piri-piri). Delicioso, e sem manteiga, e sem leite. O que além de mais saudável, confere um sabor único e permite que todas as pessoas com alergias, intolerâncias e estas chatices o possam comer. Long live the Modica Chocolate. A senhora explicou-nos que por ser trabalhado a frio - 35º, comparado com os 60º dos chocolates habituais, sentíamos os açúcar entre o chocolate, coisa que não acontece com os outros. Além de chocolates tinham à venda outros produtos típicos buonissimos e postais, que comprámos para enviar a mais uma remessa de amigos e família. Se ainda não recebeste, espera mais uns dias e vais ver...Aos poucos vamos dando notícias a todos.
Fomos às compras para o almoço e almoçámos pasta. Tem de ser. Pelo menos uma vez ao dia, é obrigatório. Se se come ao almoço, não se come ao jantar e o inverso.
A seguir ao almoço, hora da siesta, ver séries, fazer o que apetece.
E mais tarde voltámos a sair de casa até Ragusa Ibla. Mas a gelataria que vinha nos nossos pensamentos estava fechada. Para desconsolo das nossas papilas gustativas. Cirandámos por ali e regressámos para um jantar português.
Se é português tem que ter batatas. E tinha.
A seguir, aos Simpsons em italiano, sentámo-nos em frente ao computador a escutar em silêncio antigos revolucionários que mudaram a história do Mundo e as nossas.
Fomos embalados para a cama com o Zeca Afonso a cantar..."dorme meu menino a estrela d'alva..."

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