Swidnica - Radomierz

Dia dois de Agosto de dois mil e onze...

Trezentos e sessenta e cinco dia rebobinados nas nossas vidas e nós de calções e manga curta, montávamos as malas nas bicicletas, tirávamos fotos ao Miguel, que acenava do segundo andar e levámos os olhos rosados húmidos fugidos da mãe que saiu para trabalhar e não ter que nos ver partir, no coração!

Um ano! ....


A  Vitoria tocou à campainha cedo, vinha da aula de condução. Um pequeno almoço rei. O Rizsard que nos dava o cd com todas as gravações que tinha feito do fim de semana. A Anna que nos oferecia comida e puxava pela cabeça para arranjar mais coisas para nós levássemos nas malas. Como "ir à terra" e vir de malas cheias de legumes!

A Anna, a Vitoria, o César a ladrar para o dono que via partir de bicicleta, à entrada do prédio. O Rizsard de bicicleta normal, depois de dizermos, sem pensar, vezes demais, que bicicleta eléctrica não conta, acompanhou-nos e abraço-nos com olhos emocionados. Acenou até sairmos da sua vista.

E assim dissemos adeus a Swidnica e à nossa família polaca!
Partimos para um dia soalheiro como prenda de aniversário.
Comemos gelado e escrevemos num café no centro da vila. Queríamos ir almoçar fora. Pizza, mas com muito esforço para explicar e pedir uma sem queijo para mim, levámos com um "não fazemos pizzas sem queijo" e que remédio, se não ir ao supermercado comer.


Pedalámos pouco à tarde, e numa bomba de gasolina, cheios de vontade de escrever deixámo-nos ficar.
Escureceu, e nós de um lado para decidir onde pôr a tenda. Atravessámos a estrada, seguimos caminhos secundários, e até tocámos à campainha de um B&B, mas sem resultados. No fim, restou-nos enfrentar a vergonha e pedir ao senhor da gasolineira para nos acomodarmos na relva atrás da loja. Já estava bem escuro.


...há um ano atrás: Tavira - Falfosa

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