Um santo acordar.
Protegidos atrás do muro e com a igreja a abrigar-nos do vento, foi mais uma noite descansada na casa amarela.
Mas ainda estávamos nas montanhas dos dedos da Grécia. Por isso a manhã foi mais do mesmo. Subir e descer com auscultadores nos ouvidos, mãos a apertar travões, gotas a pingar na cara e de vez em quando o fantasma da “roda que não foi feita para travões de calço”, lembrava que nem tudo podia correr bem.
Mas o sol brilhava, o mar à direita e as montanhas à esquerda e talvez os deuses do Couchsurfing nos presenteassem com um anfitrião em Gythio. Kostas de Astakos, bem nos avisou. “Não vai ser fácil conseguirem fazer couchsurfing com os gregos”. No norte tudo correu bem, mas desde Astakos que só encontramos falsos positivos!
Protegidos atrás do muro e com a igreja a abrigar-nos do vento, foi mais uma noite descansada na casa amarela.
Mas ainda estávamos nas montanhas dos dedos da Grécia. Por isso a manhã foi mais do mesmo. Subir e descer com auscultadores nos ouvidos, mãos a apertar travões, gotas a pingar na cara e de vez em quando o fantasma da “roda que não foi feita para travões de calço”, lembrava que nem tudo podia correr bem.
Mas o sol brilhava, o mar à direita e as montanhas à esquerda e talvez os deuses do Couchsurfing nos presenteassem com um anfitrião em Gythio. Kostas de Astakos, bem nos avisou. “Não vai ser fácil conseguirem fazer couchsurfing com os gregos”. No norte tudo correu bem, mas desde Astakos que só encontramos falsos positivos!
Chegámos a Areopoli, comprámos uma carnita e uns pedaços de pão e seguimos caminho para Gythio.
Excepto à saída de Areopoli, atravessámos de costa a costa em menos de uma hora. Era sempre a descer pelos desfiladeiros, montes e montanhas. Chegámos ao nosso destino mais cedo do que esperado.
A bilheteira só abria às 18h, mas o papel afixado na porta, dava para entender que só havia barcos para Kythira, Antikythira e Kissamos em Creta na quinta-feira. Hoje é segunda-feira. Tínhamos que fazer tempo ou procurar outra solução.
Almoçámos umas sandocas de tomate e guardámos a carne para o jantar. Visitámos o farol e percorremos a marginal da cidade. Andávamos à procura de inspiração para obter uma resposta à nossa dúvida. Ficamos por aqui até quinta, visitamos alguma zona mais longe e voltamos a tempo do barco, ou tentamos encontrar outra cidade com barco?
Sem sofás surfáveis na cidade e com o tempo a passar, restou-nos sair um pouco do centro da cidade e procurar um local recluso.
Mais um campo de oliveiras, mais um rebanho e mais um pastor depois descansados da vida e do fácil dia de pedaleio, com a barriga cheia, refugiámo-nos em casa e deixámos as respostas para amanhã. Mesmo a tempo de fugir à pingas que nos embalariam durante a noite
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