Aghios Konstantinos – Paganea

Mais um amanhecer com as oliveiras!

Ambos estávamos com a molenguiçe do pedal e deambular pela região pareceu-nos um plano tão bom como qualquer outro.

Voltámos para Gythio, e procurámos uma café com esplanada e Internet.
Encontrámos o café da esquina. Típico café grego com esplanada gigante de ambos os lados da estrada e com mesas de madeira a servir as poltronas.
Pedimos uns chás e uns frapés, ligámos a cauda do portátil à corrente e sem darmos por isso o dia passou.


Já se fazia tarde e antes de sair da Internet ainda houve tempo de procurar nos mapas online, um canto isolado na região para montar a tenda.

De volta à estrada, por onde viemos no dia anterior, seguimos para sul e virámos à esquerda mais à frente, para as estradas secundárias. Oliveiras e plantações, edifícios balneares fechados e muito matagal, foram os companheiros deste pequeno trajecto.
Passámos uma baía, mas não era nesta que pretendíamos armar barraca. Mais à frente, uma subida de empurrão para aquecer e esquecer o vento que se fazia sentir com o pôr do sol.


Chegámos a uma aldeola de mansões. Todas as casas eram enormes e por ali alguém tinha construído um hotel de 4 andares, que à primeira vista estava fechado. A experiência dizia-nos que as construções familiares eram de verão e que por ali não vivia ninguém. Talvez o ocasional nativo agricultor. Mas com os locais já começamos a sentir-nos mais à vontade, caso nos encontrem por acaso.
Espreitámos, procurámos e esperámos. Não víamos nem ouvíamos ninguém há mais de uma hora e assim que começou a escurecer, montámos a casa amarela ao abrigo do vento, na pátio do hotel, com vista para o mar e para o sol nascente.

Com a barriga cheia de feijão, massa e carne, o calor da cama azul fechou o dia.

Sem comentários: