Bucuresti - Bucuresti

Antes da despedida do Adrian, comemos uma bela refeição matinal, mais ao estilo britânico, com feijões e tudo! Energia para o resto do dia.
Saímos para a rua já na hora do cancro! Trinta e muitos graus, num bafo citadino!
Fomos visitar mais oficinas para oficializar a nossa escolhida para a revisão. Todas as que vimos eram muito fracas e sendo assim voltámos à primeira onde fizemos uma pseudo marcação para as nossas babes.
A ida à livraria ficou para sabe-se lá quando porque o tempo apertava e tínhamos compromissos a cumprir.

Gostávamos de conversar com a Alina e sentimo-nos estranhos a dizer-lhes que íamos embora, mas não embora de Bucareste. Antes para casa de outros couchsurfers. Antes da partida uma maçaroca de milho para cada um como despedida.
Dissemos adeus, já atrasados para as horas que combináramos. O Edwin e o Iustin também vieram dizer adeus!
Saímos para pedalar uns extenuantes dois quilómetros até à paragem do metro. O Dan esperava por nós e foi magia, porque assim que nos apresentámos foi o início de uma bela, como dizer amizade (futura)! O Dan falava um inglês fluente e perfeito e como se não bastasse falava que se desunhava.

Ajudou-nos na nossa milésima trigésima quarta vez na rotina de tirar as malas das bicicletas,levar as malas para dentro do prédio; levar as bicicletas para dentro do prédio; um sobe com uma bicicleta; outro sobe com as malas; outro volta para buscar a outra bicicleta; põe as malas dentro de casa; vai buscar uma; bicicleta; mais a outra bicicleta; fecha a porta; expira de alívio; Olá!

A conversa flui. O Dan não se cala e ainda por cima tinha, uma trabalho muito interessante e muitos gostos semelhantes aos nossos. É ele que escolhe a programação, no que toca a filmes, para um dos canais de televisão público. Via milhentos filmes, a maioria orientais, repetidos novecentas e noventa e nove vezes com grandes bocejos de entusiasmo!! O Stevan Seagal é o maior! O Jet Li não tão bom, mas as estatísticas mostram que o primeiro é o rei na Roménia! As nossa perguntas de porquê sempre os mesmos, porque não passar um filme um pouco mais decente, tiveram as respostas merecidas. As estatísticas (trabalho da Mishu) mostram que quando tentam inovar, as audiências baixam drasticamente! As pessoas queixam-se, mas se virem uma cara que não conhecem mudam de canal, o que não acontece quando passa o mesmo filme que já viram cinco vezes! Há pessoas que por promoções interessantes aceitam ligar à sua televisão uma caixinha que identifica cada telespectador, bem como tudo o que ele vê na televisão. Parece que o Alexandre já foi o número seis quando era pequeno!

A Mishu ainda trabalhava e foi encontrar-se connosco no parque onde bebericávamos uma limonada. A caminho de casa fomos buscar comida já pronta.
Os quatro em redor da mesa conversámos e eles os dois estavam, como nossos pais a despejar conselhos sobre a casa e o que fazer. No dia seguinte iam de fim de semana para o Chipre!

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