Zitsa

Knock Knock!

Who”s there? Anna!!
Foi até à nossa porta avisar-nos que dentro de meia hora, estariam à nossa espera para irmos todos até Ioannina.


Tomámos um pequeno almoço de pão ainda morno, acabadinho de sair do forno, e partimos com a máquina registadora e o computador para levar ao senhor doutor que ficava de caminho.
O parque de estacionamento onde deixámos o carro é junto ao famoso lago que embeleza a cidade.
Passeámos pela cidade debaixo de um sol que nos saudava com raios quentinhos. Dentro das muralhas da cidade o vento não se sentia tão forte.  Misturados com a vida citadina, com amigos e sem bicicletas carregadas de malas somos anónimos, somos gregos.


Tomámos um chá aqui, entramos numas lojas acolá,... mais um amigo, mais uma amiga, ...um passeio até ao castelo, uma esplanada com sol. Temos um almoço fantástico de saladas gregas lá pelo meio da tarde, como nos vamos apercebendo.
Continuamos o passeio e vamos tomar café grego, chocolate quente grego e chá a outro café catita.
Sempre que entramos num café, ou restaurante o empregado que nos vem servir vem sempre com copos de água para toda a gente, se quisermos mais é só pedir e não se paga nada por isso. Assim como o pão.
Encontramos um dos fornecedores de farinha, e ali no meio da rua fazem o seu negócio.
Passamos na loja da registadora que já está pronta, abastecemos com fruta e verduras e regressamos a casa.


Enquanto uns tomavam banho, outros punham a roupa a lavar e meia hora depois estávamos todos sentados em redor de uma das mesas do café do irmão do Kostas com mais três amigos. Com os portáteis à frente cada grupo espreitava sua coisa e bebericava as suas bebidas. Toda a gente fuma dentro dos cafés, restaurantes e no ferry a caminho da Grécia.

Já passava das nove, todos juntos mas desta vez entre a padaria e a casa do Kostas. Uns no andar de cima outros no de baixo, andávamos dentro e fora, cima e baixo a preparar o jantar: pasta fresca. A máquina preparou a massa, nós cortámos, estendemos, espalhámos e cozemos a pasta, numa misturada de gente e mãos que queria por a mão na massa. Todos menos o sociólogo do grupo que assistia com a avó e a mãe Vassiliki ao jogo de basquetebol na televisão.

A mesa posta e temos um jantar tardio, para as nossas barrigas ainda muito portuguesas. Brindou-se com o vinho de Zitsa, conhecido em toda  a Grécia. As uvas são únicas na região. Quem vem a Zitsa  bebe o vinho de Zista.

No dia seguinte, acordava-se cedo para fazer pão para a aldeia toda e já passava há muito da hora de dormir.

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