Fonsorbes

É domingo, dia de descanso.
Estamos a poucos quilómetros de Toulouse, deitados no quarto de um rapaz que está a viajar pela Austrália.Tudo está decorado com posters de surf, snowboard e mapas do mundo.  A sua família acolheu-nos.

Domingo é provavelmente a melhor altura para se visitar a cidade "rouge". Fora das horas de ponta e do trânsito caótico.

Deixamos o carro junto ao Canal do Midi, essa obra Napoleónica, que liga o Atlântico com Mediterrâneo e fomos dar uma volta.


Passeámos pelo Museu de Arte Moderna. Foi bonito, mas demasiado artístico para os meus gostos e do Joel. Preferimos aproveitar o soalheiro sol, sentados num banco a ver o carrossel.

Entrámos no centro da cidade. Deambulámos pelas suas ruas semi-desertas, onde o vermelho é predominante. Segundo o que ouvimos, Toulouse vista do céu é uma grande mancha avermelhada. Por todo o lado se podem ver os tijolos vermelhos. Em prédios antigos ou modernos, até em igrejas. Destas ultimas, entrámos nas principais da cidade.
Sempre na conversa, sem pressas ou preocupações, foi uma lazeira de tarde.


Junto ao rio e abrigados por sombrinhas, umas dezenas de artistas expunham as suas obras na esperança de fazer algum negócio.

Andámos até nos cansarmos das pernas e até a barriga apertar. Ao voltar a casa, descansamos as dores com os pés enfiados na piscina, um copo de aperitivo na mão e um salame na outra enquanto o carrocho nos pedia para provar o doce.

A família Même, podia ser apenas mais uma família francesa. Intitulam-se uma família típica francesa, mas como estas não encontrámos muitas na noss viagem. Ficámos com a impressão que eles representam o lado de França que podemos ver a passear nas ruas sem olharmos uma segunda vez, por quem passámos. Mas tal como todos as famílias, esta é especial. E após conhecer um pouco melhor o Joel, a Martinie e a Bérenger, gostariamos de querer passar mais tempo com eles.



...há um ano atrás: Chão de Codes - Sarnada

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