O ritmo da bicicleta entranhado no corpo acordou-nos cedo, apenas no primeiro dia. Passámos o resto dos dias entre as duas casas. Para dormir e trabalhar era na casa rural e as refeições com a Maria e o Albierto, na sua casa, mesmo ao lado. A partir da hora do almoço tínhamos a companhia do Pablo e da Cláudia, consoante os horários escolares e actividades extra. A Maria e o Albierto só trabalham da parte da tarde, mas há dias em que não têm braços a medir com tantas aulas e chegam a terminá-las depois das dez e meia da noite.
Do outro lado da sua casa, a casa rural. Na cozinha, sala de estar e quarto todas as nossas coisas espalhadas, sozinhas e agrupadas, penduradas, sobre a mesa, pelo chão, numa tentativa de escolha e arrumações. Temos duas mochilas novas, que comprámos em Huesca, em cima dos sofás à espera que as preparemos para um mês de caminhada. O ano passado fizemos uma parte do Caminho de Santiago (caminho francês) e ficou-nos um bichinho a crescer aqui dentro. Das várias hipóteses que tínhamos para regressar a casa, pareceu-nos a melhor, fazer o Caminho mesmo antes de entrar de novo em Portugal e ver se matamos este bicho que nos dá voltas na cabeça. Por isso, procurámos alguém de confiança a quem pudéssemos confiar as bicicletas durante a nossa caminhada.
Enquanto um de nós escrevia, o outro limpava sacos, um dava nome às fotos e o outro fazia compras, um carregava fotos e novos posts e o outro limpava a tenda. Passámos os dias num lufa lufa para conseguir escrever as dezenas de dias em atraso que o nosso blogue tem, a ver se conseguíamos que quando regressássemos a Dueñas o blogue estivesse a postos para receber as novidades do Caminho. Mas entre a listazorra de emails, referências, internet condicionada a partes da tarde, acabámos por ter de nos decidir a partir ou ficaríamos em Dueñas a molengar para sempre, com tanta computadorice que precisamos pôr em dia.
A Maria e o Alberto puseram-nos à vontade e foram muito pacientes connosco durante todo o tempo. Já tinham feito uma parte do caminho em família, e têm-na bem fresca na memória , como se tivesse sido a semana passada, partilhavam connosco as suas experiências. Tentámos cozinhar para eles e no último dia deixamos já metade de um salame devorado por todos. Qual de nós o mais guloso!!
Do outro lado da sua casa, a casa rural. Na cozinha, sala de estar e quarto todas as nossas coisas espalhadas, sozinhas e agrupadas, penduradas, sobre a mesa, pelo chão, numa tentativa de escolha e arrumações. Temos duas mochilas novas, que comprámos em Huesca, em cima dos sofás à espera que as preparemos para um mês de caminhada. O ano passado fizemos uma parte do Caminho de Santiago (caminho francês) e ficou-nos um bichinho a crescer aqui dentro. Das várias hipóteses que tínhamos para regressar a casa, pareceu-nos a melhor, fazer o Caminho mesmo antes de entrar de novo em Portugal e ver se matamos este bicho que nos dá voltas na cabeça. Por isso, procurámos alguém de confiança a quem pudéssemos confiar as bicicletas durante a nossa caminhada.
Enquanto um de nós escrevia, o outro limpava sacos, um dava nome às fotos e o outro fazia compras, um carregava fotos e novos posts e o outro limpava a tenda. Passámos os dias num lufa lufa para conseguir escrever as dezenas de dias em atraso que o nosso blogue tem, a ver se conseguíamos que quando regressássemos a Dueñas o blogue estivesse a postos para receber as novidades do Caminho. Mas entre a listazorra de emails, referências, internet condicionada a partes da tarde, acabámos por ter de nos decidir a partir ou ficaríamos em Dueñas a molengar para sempre, com tanta computadorice que precisamos pôr em dia.
A Maria e o Alberto puseram-nos à vontade e foram muito pacientes connosco durante todo o tempo. Já tinham feito uma parte do caminho em família, e têm-na bem fresca na memória , como se tivesse sido a semana passada, partilhavam connosco as suas experiências. Tentámos cozinhar para eles e no último dia deixamos já metade de um salame devorado por todos. Qual de nós o mais guloso!!
O Albierto caminhou connosco durante uma manhã. Fizemos uma hora a andar até ao canal. Atirámos o pau ao ar, e as maçãs cairam ao chão. Um engana barrigas que começavam a dar horas. Na volta contou-nos com detalhe o quinze de Maio. O dia D. Só aí as informações que nos chegaram por emails, por volta dessa data, de família e amigos, fizeram click nos nossos cérebros. Como nos sentimos no fim de alguns quilómetros? perguntou-nos o Albierto. Bem! Mas não tínhamos mochilas e foram só sete quilómetrozinhos.
Descansámos fisicamente, e ao mesmo tempo cansámo-nos de teclar no portátil. Desse por onde desse, quarta tínhamos de partir para França, com ou sem posts em dia!
...há um ano atrás: Logroño - Estella e Estella - Pamplona
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