Um relinchar aqui, outro ali. O sol por entre os eucaliptos.
Despertámos e arrumámos as tralhas. Um homem com chapéu de cowboy aproximou-se de nós e perguntou-nos se queríamos chá. Ainda não estamos habituados a estranhos a oferecerem chá e não sabemos se é oferta ou conversa de vendedor. Recusámos o chá, mas não a conversa. Mako, era o nome dele. Metade turco, metade brasileiro, mas desde bebé que aqui vivia. E era mesmo um cowboy! Ou pelo menos assim se intitulava.
Despertámos e arrumámos as tralhas. Um homem com chapéu de cowboy aproximou-se de nós e perguntou-nos se queríamos chá. Ainda não estamos habituados a estranhos a oferecerem chá e não sabemos se é oferta ou conversa de vendedor. Recusámos o chá, mas não a conversa. Mako, era o nome dele. Metade turco, metade brasileiro, mas desde bebé que aqui vivia. E era mesmo um cowboy! Ou pelo menos assim se intitulava.
Pela manhã pedala-se bem, e mesmo com o calor a subir a níveis quase insuportáveis a energia matinal é bastante para lhe fazer frente.
Colina acima, curvas a descer, o mar à esquerda para nos orientarmos. A manhã voltou a passar bem e célere. Uma rotina está a instalar-se em nós, neste pedaleio turco.
Com a hora do cancro a chegar, virámos para a costa balnear e abrigámo-nos debaixo de uma sombra de um café fechado. A praia a escassos metros de nós. Montámos a cozinha e papámos entre conversetas de boca cheia.
Molengámos até a hora do calor começar a desapertar. Mais ou menos. Eram 15:30 e o alcatrão escaldava e derretia. um passo em falso e a chanata ficava colada à estrada.
A viagem seria longa e árdua até Guzelbahçe, cidade da nossa anfitriã.
Quando lá chegámos o bronze à trolha ficou mais vermelho. As pernas e o cansaço acusavam os 92 km marcados no conta-quilómetros.
Asle e o filho foram ter connosco à bomba de gasolina, para nos orientar até casa.
Se há algo que reparamos nesta Turquia Ocidental é o desejo e força com que as gentes querem seguir o modelo ocidental de vida. Que dizer dos vários condomínios privados e casas clonadas que decoravam as colinas de Guzelbahçe? Em tudo nos fizeram lembrar a arquitectura americana.
Para não variar, num final de dia longo, nada como uma subida final para chegar a casa. Algo se passa com as pessoas que encontramos no Couchsurfing. Todas moram nas alturas.
Asle provinha do sudeste da Turquia, mas fixou a sua vida nos subúrbios de Izmir. Recebeu-nos com um sorriso e um abraço , curou o nosso cansaço e despertou o paladar com uma massa recheada com carne, carne picada condimentada, iogurte com alho, sopa de iogurte, limonada fresca e serão passado no jardim da sua casa.
Ainda fizemos um esforço para abrir a pestana e continuar a conversa pela noite dentro...
Abençoada king size bed!
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