Cinco minutos depois do despertador, o empregado da bomba vem bater-nos à porta, sem saber que já estávamos acordados. O patrão chegava às oito e tínhamos que sair dali o mais depressa possível.
Quando atravessámos a porta a caminho da rua, vimos os dois empregados que nos abriram a porta já dentro do carro, mesmo acabados de sair do seu turno. Acenámos adeus e obrigado, e trocámos sorrisos.
Enquanto matávamos o bicho, assistíamos às rotinas da estação de serviço. O camião que enchia os tanques subterrâneos de gasolina, os empregados do novo turno, a medirem com uma régua a altura da gasolina nos tanques, as sucessivas idas à casa de banho de todos os camionistas. E tudo em sentido quando chega o chefe! Ele chegou, e nós partimos!
Supermercado! Compras! Lanche da manhã! Bicicletas! Muita gente a fazer as suas deslocações na cidade com a bicicleta, na sua maioria pasteleiras. E quando nos pusemos a reparar nos quadros, bem antigos, vimos que não tinham soldaduras, mas os tubos que se encaixavam uns nos outros!
Quando atravessámos a porta a caminho da rua, vimos os dois empregados que nos abriram a porta já dentro do carro, mesmo acabados de sair do seu turno. Acenámos adeus e obrigado, e trocámos sorrisos.
Enquanto matávamos o bicho, assistíamos às rotinas da estação de serviço. O camião que enchia os tanques subterrâneos de gasolina, os empregados do novo turno, a medirem com uma régua a altura da gasolina nos tanques, as sucessivas idas à casa de banho de todos os camionistas. E tudo em sentido quando chega o chefe! Ele chegou, e nós partimos!
Supermercado! Compras! Lanche da manhã! Bicicletas! Muita gente a fazer as suas deslocações na cidade com a bicicleta, na sua maioria pasteleiras. E quando nos pusemos a reparar nos quadros, bem antigos, vimos que não tinham soldaduras, mas os tubos que se encaixavam uns nos outros!
Começámos a subir as colinas verdejantes, devagar! Ondulámos ao sabor da brisa que escondia e destapava o sol. Se tapava o sol, arrepios,... e caíam umas pinguitas de chuva, que secavam logo, por causa do calor! Os postes da electricidade de madeira tortos e toscos seguiam lado a lado connosco na estrada. O sossego do campo, deixava ouvir os cucos e aves de rapina sobre nós! A nossa roupa andava numa roda viva entre as malas e o corpo. Ora estava calor de transpirar ora vinha uma descida com uma nuvem a tapar o sol. Entre o despe e veste de impermeáveis a bicicleta do Alexandre caiu de tonta, mas levantou-se de seguida, ilesa.
De repente, entrámos na selva! O alcatrão acabou, as árvores eram bem mais altas que os postes. Poças de água e buracos. A terra, a lama e as pedras eram a estrada. África. Só pensávamos em África! De onde é que isto apareceu, pensávamos nós! Devemos ter passado algum portal de teletransporte e aterrado em África! Parecia um outro mundo! Era tudo tão inesperado que até esperámos encontrar um leão! Talvez mais um urso, ou um veado!
O Alexandre a dada altura pôs luto pela perda dos óculos de sol! "Perdi os óculos!". O mais provável é que tenham caído para o meio das ervas altas quando a bicicleta caiu!
A Transilvânia continuou a mostrar-nos as suas surpresas. A paleta de cores a pintar os vilarejos, de estradas esburacadas e terra batida. As pessoas no meio da estrada de bicicleta a desviarem-se dos buracos. Motoretas, bicicletas a motor, carroças! A rua principal cheia de movimento. As casas coladas umas à outras, Às vezes com uma ruela no meio, de terra e lama, ainda mais esburacada. Mais uma espécie de buraco com rasgos de estrada! A fachada das casas a mostrarem a data de (re)construção nas fachadas, numas cores vivas, que de critério, para a sua pintura, só conseguimos descortinar a regra de não ser da cor das casas vizinhas! Muita gente de foice na mão a cortar a relva em frente à casa. Outros a descansar à sombra, sentados ou de pé, a conversar ou apenas a contemplar.
Algumas pessoas pousaram para nós! Algumas acenaram! As crianças gritavam-nos "Hello!" e no geral sentíamo-nos bem porque era tudo muito bonito e diferente e rural elevado á quinta potência. Só quando parávamos sentíamo-nos extraterrestres. Vinha tudo rodear-nos, como quem não quer, e olhar e escutar estes dois estranhos de bicletas com malas amarelas!
Prosseguimos de aldeia em aldeia pelo meio dos buracos e das carroças e casas do campo coloridas. As crianças, já de férias, brincavam pela rua, cheias divertidas e criativas. Brincar na água que corre na valeta, sentados num cobertor a brincar aos carrinhos.
Chegámos a Sighisoara atrás de uma carroça que seguia pela rua principal até ser proibida pelo sinal. O Adi, o nosso couchsurfer, esperava por nós em casa.
Os compromissos para a noite fizeram-nos tomar um banho rápido e sair para encontrar os amigos no bar. Um deles fazia anos! Outros dois queriam visitar Portugal. A esta altura já lá devem estar. E por último a Alexandra, a namorada do Adi, juntou-se a nós, comemos umas pizzas e bebemos umas cervejas!
Voltámos a casa a pé a saborear a noite! E em casa o pai do Adi deixou em cima da mesa uma travessa de bolinhos que trouxe do trabalho! Um copo de vinho e conversa pela noite dentro. Só fomos para a cama às três e pouco! Muito cansados!
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